LOGÍSTICA
César Braga
Em uma matéria que chamou minha atenção da Emissora Rede Globo em seu telejornal (Jornal da Globo) onde os foi feita um estudo sobre o perfil dos caminhoneiros de nosso país os dados foram alarmantes no que diz respeito a segurança e a saúde dos mesmos.
Números apontaram que 40% dos caminhoneiros usam arrebites, medicação usada para inibir o efeito de sonolência, para que assim os motorista consigam atingir o destino sem ter que ultrapassar a velocidade permitida nas rodovias. A pesquisa mostrou também que 44% ingerem bebidas alcoólicas e 8% usam drogas. Realmente esses dados são preocupantes, mas de quem é a culpa?
Acredito eu que na má distribuição logística de nosso país. Não temos malha ferroviária que pudesse de maneira efetiva desafogar o transito nas rodovias e transportar mais insumos ou produtos de um lugar ao outro. Mas, o problema de se investir em ferrovias é o alto custo para construí-las e talvez o Sindicato de Caminhoneiros e Afins cair em cima por tirar o trabalho deles.
Conhecemos em nosso Estado muitas famílias que são sustentadas por Pedros e Binos da vida. Essas famílias dependem mais do que nós dos caminhoneiros, pois não teriam nem seus produtos e muito menos a renda necessária para consumir. Claro que isso é uma discussão ampla sobre tirar de alguém e beneficiar outros.
Falta-me dados comprobatórios, mas o desenvolvimento de uma cidade com trilhos é muito maior do que se comparar com uma cidade sem esse beneficio. Volto a referir Santiago como um exemplo, ao menos para nós da cidade, mais palpável.
Talvez alguns dos motivos que não se invistam tanto em ferrovias é a divida que está tramitando na vara Federal com uma ação dos ferroviários no qual pedem indenização milhionária, alto custo de investimento na construção das estradas-de-ferro, mas cabe salientar que sua manutenção é quase mínima.
Podem pensar que defendo ferrovias, mas é que terão que admitir que as condições em dados mostrados acima sobre nossos caminhoneiros que são "sugados" pelas empresas forçando os mesmos a dormirem em média 5 horas dentro de uma boléia para que possam rodar outras 19 horas/dia e o excesso de veículos pesados que trafegam em nossas rodovias, com certeza a divisão desse "fardo" poderia se dar a ferrovias, não acham?
Números apontaram que 40% dos caminhoneiros usam arrebites, medicação usada para inibir o efeito de sonolência, para que assim os motorista consigam atingir o destino sem ter que ultrapassar a velocidade permitida nas rodovias. A pesquisa mostrou também que 44% ingerem bebidas alcoólicas e 8% usam drogas. Realmente esses dados são preocupantes, mas de quem é a culpa?
Acredito eu que na má distribuição logística de nosso país. Não temos malha ferroviária que pudesse de maneira efetiva desafogar o transito nas rodovias e transportar mais insumos ou produtos de um lugar ao outro. Mas, o problema de se investir em ferrovias é o alto custo para construí-las e talvez o Sindicato de Caminhoneiros e Afins cair em cima por tirar o trabalho deles.
Conhecemos em nosso Estado muitas famílias que são sustentadas por Pedros e Binos da vida. Essas famílias dependem mais do que nós dos caminhoneiros, pois não teriam nem seus produtos e muito menos a renda necessária para consumir. Claro que isso é uma discussão ampla sobre tirar de alguém e beneficiar outros.
Falta-me dados comprobatórios, mas o desenvolvimento de uma cidade com trilhos é muito maior do que se comparar com uma cidade sem esse beneficio. Volto a referir Santiago como um exemplo, ao menos para nós da cidade, mais palpável.
Talvez alguns dos motivos que não se invistam tanto em ferrovias é a divida que está tramitando na vara Federal com uma ação dos ferroviários no qual pedem indenização milhionária, alto custo de investimento na construção das estradas-de-ferro, mas cabe salientar que sua manutenção é quase mínima.
Podem pensar que defendo ferrovias, mas é que terão que admitir que as condições em dados mostrados acima sobre nossos caminhoneiros que são "sugados" pelas empresas forçando os mesmos a dormirem em média 5 horas dentro de uma boléia para que possam rodar outras 19 horas/dia e o excesso de veículos pesados que trafegam em nossas rodovias, com certeza a divisão desse "fardo" poderia se dar a ferrovias, não acham?
César Braga
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